Com a pandemia, o home office se tornou essencial. E isso levou ao aumento considerável do uso do ar-condicionado, sobrecarregando a rede elétrica dos condomínios. Essa sobrecarga elétrica pode causar problemas graves, como queda de energia em horários de pico e até mesmo incêndio.

Muitas vezes será necessário providenciar a rede trifásica na residência ou estabelecimento, para que seja possível distribuir a instalação elétrica de maneira mais eficaz, evitando, assim, a ocorrência de excessos.

O síndico é quem deve observar os sinais de que pode haver sobrecarga na rede elétrica do condomínio como quedas de energia em horários de pico, disjuntores desarmando constantemente, queima de fusíveis e aquecimento dos condutores.

Antes de isso acontecer, o condomínio precisa contratar uma empresa devidamente registrada no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) para a realização de um levantamento técnico do local, com o objetivo de elaborar um projeto para uma reforma elétrica. A partir daí, serão determinadas todas as características de dispositivos de proteção, bitolas de cabos, conexões e painéis elétricos.

O segredo está na prevenção. A carga instalada é sempre menor que a carga projetada. Apesar de haver consideração da demanda máxima, qualquer acréscimo de carga deve obrigatoriamente ser validado por um especialista. Todo circuito elétrico tem sua proteção, e, no caso de essa proteção atuar, é um sinal de que existe algum problema na instalação.

O seguro contra incêndio é obrigatório por lei e previsto na convenção de todos os condomínios residenciais e comerciais. O síndico é o responsável pela contratação do seguro condominial, que é obrigatório e deve cobrir danos à estrutura do prédio contra o risco de incêndio ou destruição, total ou parcial, tanto em áreas comuns como privativa – explica.